Vigilantes de carro-forte
insegurança que desumaniza exige cooperação por ambiente de trabalho seguro
DOI:
https://doi.org/10.70405/pts.i1.16Palavras-chave:
Dignidade da pessoa humana, Trabalho em condições degradantes, Vigilante de carro forteResumo
O foco demasiado que as empresas de transporte de valores dão à proteção patrimonial de seus clientes, diante do clima crescente e generalizado de insegurança pública, tem provocado consequências sobre a saúde física e mental dos trabalhadores que atuam como vigilantes de carro-forte, independentemente da ocorrência de assaltos. Relatos trazidos com frequência em processos trabalhistas dão conta de que, no cumprimento de rotas intermunicipais de coleta e abastecimento de caixas eletrônicos e instituições bancárias, estes trabalhadores são submetidos, ordinariamente, a situações degradantes, a exemplo do que ocorre com a realização de refeições dentro do carro, e de necessidades fisiológicas em sacos plásticos e/ou garrafas pet no interior dos próprios carros-fortes, dada a impossibilidade de paradas seguras em rodovias. O presente artigo se propõe a analisar a situação e propor medidas à luz dos princípios da dignidade da pessoa humana, da valorização social do trabalho e da livre iniciativa, em vista à promoção do trabalho decente.
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